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A presença feminina no Universo Marvel

  • Foto do escritor: Miss Marvel
    Miss Marvel
  • 14 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Heroínas ganham destaque e estúdio cogita filme com "Vingadoras"


Montagem feita pelo fã Lord Tectonic
Montagem feita pelo fã Lord Tectonic

O empoderamento feminino está cada vez mais forte entre as heroínas da Marvel. Uma amostra da importância das mulheres dentro deste universo pode ser vista duas vezes nos filmes Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato, onde os dois filmes apresentam sequências em que as mulheres mostram toda a sua força e habilidade. Em Vingadores: Ultimato, uma das cenas mostra todas as heroínas da Marvel reunidas para derrotar Thanos. A cena em questão aumentou nos fãs o desejo de um filme dos Vingadores apenas com mulheres. A-Force, nome da equipe dos quadrinhos formada pelas heroínas, pode finalmente sair do papel durante a Fase 4 da Marvel nos cinemas.


A ascensão feminina nos filmes da Marvel chega em um momento em que se fala muito sobre o empoderamento da mulher, que hoje, possuí uma participação maior no mercado de trabalho e está ciente sobre a luta pelos seus direitos. A mulher de hoje está mais presente nos campos sociais, na política e nos negócios. Antes, elas eram vistas como donas de casa que serviam apenas "para procriar e servir ao seu marido", mas passou a ter direitos, começaram a trabalhar fora de casa e a ganhar mais espaço que os homens nas empresas.


Não se sabe ao certo o papel da mulher na pré-história, se ela realmente ficava na "caverna" esperando o marido. Já em algumas civilizações antigas, as mulheres eram cultuadas devido à feminilidade e retratadas como deusas, sacerdotisas, filósofas e guerreiras. A desigualdade deixou marcas e a mulher passou a lutar por seus direitos. Foram às ruas pedindo igualdade aos homens e também ao direito de votar.


No século passado, as histórias em quadrinhos eram, em grande parte, escritas por homens, para homens, com narrativas carregadas pelo olhar masculino, marcado pela valorização do poder e do físico sobre os papéis, e a mulher, como uma representação do que ele acreditava sobre o feminino, uma personalidade sexual. A figura feminina estava em grande parte relacionada com seu corpo, às imagens e desenhos representavam os desejos e fetiches do imaginário masculino. A Marvel resolveu mudar essa realidade da heroína como símbolo sexual e introduziu em seus filmes heroínas menos sexualizadas.


Essa realidade também interfere nos quadrinhos e filmes de super heróis, que até pouco tempo atrás eram os homens que tinham os melhores papéis. Em 2019, após uma longa sequência com mais de 20 filmes, o Studios Marvel lançou o seu primeiro filme protagonizado por uma heroína, Capitã Marvel, que foi muito bem recebido pelos fãs e críticos.


Com a boa repercussão de Capitã Marvel, o estúdio confirmou a sequência do filme, Capitã Marvel 2 e outro filmes protagonizados por mulheres, entre eles, Viúva Negra, com Scarlett Johnanson e o A-Force, com todas as principais heroínas da Marvel. Além disso, o site Hollywood Reporter confirmou a participação da atriz Angelina Jolie, defensora de causas femininas, ativista e embaixadora da ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), para viver o papel de Sersi no filme Os Eternos. Nos quadrinhos, Sersi foi criada em 1976 por Jack Kirby e ela faz parte de um grupo de seres quase imortais e que possuem superpoderes. Sersi é a mais nova do grupo, com cinco mil anos e é aliada dos Vingadores na Terra.


Durante uma entrevista ao site Screen Rant, a intérprete da Capitã Marvel, Brie Larson, confessou o desejo de participar de um filme apenas com as super-heroínas da Marvel. “Eu amo tanto todas as personagens femininas desse universo. Então é claro que estou interessada nessa possibilidade. Eu quero muito participar de um Vingadores só com mulheres. Seria legal ver todas interagindo juntas”, comentou a atriz ao site Screen Rant.

Poster do Filme Vingadores Ultimato com as heroínas do filme. Foto: Reprodução Marvel

 
 
 

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